quarta-feira, 20 de março de 2013

Cadê o monumento da Roberto Freire?



 
Monumento virou escombros
 graças à omissão 
da prefeitura e dos natalenses.

Volto a uma questão que levantei quarta-feira passada neste canto semanal, para deplorar o fato de a conquista, pelo jovem arquiteto natalense Silvio Bezerra, de três prêmios – um dos quais troféu de ouro, primeiro lugar em todo o mundo – do certame internacional A’Designs Award”, promovido tradicionalmente em Milão, Itália, só haver lembrado a mim uma injustiça.
Outros conterrâneos e admiradores de Felipe calaram a respeito, homenageando a desmemoria e confirmando a máxima cascudiana de que “Natal não consagra nem desconsagra ninguém”.
Enquanto Felipe é consagrado no exterior, a prefeitura de Natal arranca da via pública e destrói o monumento que o arquiteto e a construtora Ecocil, controlada por sua família, doaram à capital potiguar no quarto centenário desta. 
Quando foi chantado, o monumento foi descrito pela municipalidade como representação dos principais ícones da natureza em Natal: o sol e o mar. Sua concepção baseou-se na evolução da incidência dos raios solares sob as ondas. Com vão livre de vinte metros e apoiado entre o canteiro central da Engenheiro Roberto Freire e uma pequena praça construída às margens da avenida, deveria durar muito. Para isto, porém, carecia de proteção, de zelo, de atenção por parte da prefeitura.
Quando a omissão governamental expôs a obra ao risco de desmoronar, a prefeitura retirou o marco do lugar e o escondeu em sórdido fundo de quintal. E ninguém protesta contra este descaso?
Agora, a obra de arte corre o risco de nunca mais ser exposta à admiração dos natalenses e visitantes. (Íntegra do comentário de abertura da edição deste 20 de março do “Jornal de Roberto Guedes”, que publico toda quarta-feira no matutino impresso “Novo Jornal”).

Saiba Mais:

Cirurgia
O advogado e escritor José Arno Galvão submeteu-se com êxito, nesta segunda-feira, 18, anteontem, a cirurgia visando extirpar um tumor encontrado entre seus cérebro e cerebelo, o qual foi prontamente classificado como não canceroso. Ele deveria deixar o centro de recuperação de operados do Hospital do Coração na tarde de ontem, o que dependia apenas de haver apartamento vago no estabelecimento.
José Arno: tumor não era maligno.

Tem solução, sim
Leitores caicoenses do blog estranharam nesta terça-feira, 19, ontem, a divulgação em Natal da informação de que o engenheiro Demétrio Torres, diretor geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), admitiu que ainda não sabe como substituir a Via Jardinense no transporte intermunicipal de passageiros para Caicó, dando desdobramento à decisão judicial que determinou o fim das atividades da empresa na cidade seridoense. Dizem que em Caicó há pelo menos uma empresa de turismo que pode a qualquer momento colocar ônibus novíssimos nas linhas da Jardinense que servem à cidade.  

Silencio
Admiradores natalenses do cantor Emílio Santiago se chocaram na manhã desta quarta-feira, 20, hoje, com a notícia de seu falecimento no hospital do Rio de Janeiro em que estava internado desde a semana passada. 
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(Postado às 07h36m de quarta-feira 130320)

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