quarta-feira, 27 de março de 2013

Rogério deve montar “Super G” para PMDB



Henrique e Rogério, no centro: musculatura para o PMDB.
Montar para o PMDB um ente dinâmico, capaz de prestar serviços emergenciais como o lendário Instituto Varela Barca e de montar uma campanha eleitoral capaz de levar a legenda à vitória nas eleições majoritárias de 2.014 é a principal missão e o grande desafio que aguardam o economista e ex-deputado federal Rogério Marinho se ele trocar pela legenda a presidência regional do PSDB.
Interlocutores de Rogério, que reluta quanto à migração partidária, e do deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente da câmara federal e do diretório regional do PMDB, dizem o parlamentar aposta muito no amigo, que exerceu papel fundamental para a ascensão da atual vice-prefeita de Natal, ex-governadora Wilma de Faria, na política potiguar.
Na época ainda sem mandato, Rogério coordenou as campanhas que transformaram Wilma em prefeita, em 1.988 - derrotando Henrique Eduardo, a propósito – e em governadora em 2.002.
Henrique Eduardo deseja que, topando a parada e sem se exonerar da secretaria estadual de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a partir de agora Rogério forneça a “musculatura” que falta ao PMDB, a despeito do imenso potencial de votos que esta exibe no Rio Grande do Norte.
GERALDO E...
A tarefa não implica necessariamente em já transformar Henrique Eduardo no candidato à sucessão da governadora Rosalba Ciarlini, até porque o PMDB tem dado demonstrações de que deseja marchar com ela rumo às urnas do próximo ano. Trata-se de assegurar ao partido a condição de vetor de qualquer coligação que o PMDB vier a integrar em 2.014.
Se aceitar tocar o projeto, Rogério assumirá papéis que dois correligionários de Henrique na metade dos anos oitenta desenvolveram com o objetivo de levar o então industrial Geraldo Melo ao governo do Estado em 1.986.
O próprio Geraldo comandava o Instituto Varela Barca, que chegou a levar voluntários, inclusive vários médicos, a eventualmente trabalhar de graça no interior do Estado, preenchendo lacuna deixada pelo estamento governamental, e a executar outras missões em apoio a vítimas de seca.    
...PEDRO SIMÕES
A eficácia do “Super G” foi possível graças à engenharia montada num escritório anônimo de Natal pelo saudoso advogado Pedro Simões Neto. A grande organização nunca aparecia, mas foi quem montou e executou, com uma capilaridade surpreendente, toda a campanha, do mapeamento de lideranças a atrair à organização de serviço de fiscalização de juntas apuradoras de votos, passando pelo planejamento e realização de todos os atos de mobilização popular em favor da candidatura de Geraldo.
Candidato a Deputado Federal com grande potencial eleitoral próprio, como sustenta, o que Rogério ganharia com este projeto? Seria transformado em candidato do partido, a exemplo do que o PMDB fez em algumas eleições em benefício do advogado Paulo de Tarso Fernandes. Enquanto este trabalhava a serviço da legenda, o PMDB se mobilizava para garantir suas chegada e permanência na Assembléia Legislativa.
E numa hipótese de o PMDB assumir o governo, principalmente por intermédio de Henrique Eduardo, todas as apostas sugerem que Rogério seria o “secretário geral” do governo, a exemplo do que o legendário economista Hélio Beltrão foi no início dos anos sessenta, tocando a máquina oficial para que o então governador Carlos Lacerda, no Estado da Guanabara, ficasse livre para fazer política, o de que mais gostava.
Postado às 13h44m de quarta-feira 130327.

Nenhum comentário:

Postar um comentário